domingo, 27 de novembro de 2011

:: O Maçom e o Alfaiate ::

Um dia um homem recebeu a notícia de que seria iniciado Maçom, ficou tão eufórico que quase não se conteve:
- Serei um grande homem agora - disse a um amigo.
- Preciso de roupas novas, imediatamente, roupas que façam juz à minha nova posição na vida.
- Conheço o alfaiate perfeito para você, replicou o amigo.
- É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito, vou lhe dar o endereço. E o novo Maçom foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou suas medidas. Depois de guardar a fita métrica, o homem disse: - Há mais uma informação que preciso ter.
- Há quanto tempo o senhor é Maçom ???
- Ora, o que isso tem a ver com a medida do meu balandrau ???
Perguntou o cliente surpreso.
- Não posso fazê-lo sem obter esta informação senhor.
- É que um Maçom recém iniciado fica tão deslumbrado que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e estufa o peito.
- Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a de trás, ano mais tarde, quando está ocupado com o seu trabalho e os transtornos advindos da experiência que o tornam sensato, e olha adiante para ver o que vem em sua direção e o que precisa ser feito a seguir, aí então, costuro o balandrau de modo que a parte da frente e a de trás tenham o mesmo comprimento.
- E mais tarde, depois que o maçom está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo, sem mencionar a humildade adquirida através de uma vida de esforços, então faço o balandrau de modo que as costas fiquem mais longas que a frente.
- Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor foi iniciado para que a roupa lhe assente apropriadamente. O novo Maçom saiu da alfaiataria pensando menos no balandrau e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exatamente aquele alfaiate.
Texto extraído da internet. Autor Desconhecido.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sessão Magna de Iniciação - JK

A Loja Maçônica Presidente Juscelino Kubitschek, convida todos os irmãos para Sessão Magna de Iniciação neste sábado 26.11.2011.


domingo, 20 de novembro de 2011

Você Sabia? 1791: Estréia de “A Flauta Mágica” II

Parte Final

O gênio austríaco assimilou as mais diversas influências (sinfonias francesas, singspiel alemão, música de câmara vienense, música dramática italiana) com uma extraordinária facilidade. Ele é provavelmente o único compositor a ter escrito obras-primas em praticamente todos os gêneros musicais de sua época.
As serenatas, divertimentos e danças escritas por ele para festas ao ar livre e entretenimento da nobreza refletiam seu estilo de vida e personalidade: ao mesmo tempo em que se comportava como uma criança que parecia não amadurecer,  esbanjava o dinheiro que recebia, vindo a morrer pobre.
Com A Flauta Mágica, Mozart esperava relançar sua carreira, pois passava por uma fase de incompreensão da sociedade vienense. Ele nem chegou a gozar o sucesso desta ópera, morrendo três meses depois, a 5 de dezembro de 1791, deixando seu Requiem inacabado.
O caçador de pássaros Papageno
Composto em 1791, este singspiel foi uma colaboração de Schikaneder, um misto de compositor, ator, empresário, cantor, poeta e libretista, com Mozart, que ingressou na maçonaria em Viena.
O enredo inspira-se no conto Lulu, oder Die Zauberflöte, de Liebeskind. Uma flauta mágica é a arma que uma fada dá a um jovem e belo príncipe para vencer os inimigos que lhe aparecem no caminho. A estréia, que imediatamente empolgou a maioria dos irmãos maçônicos de Mozart, não agradou ao clero e à nobreza.
Depois de estrear em Viena em 1791 e chocar com a revelação pública dos segredos da iniciação na maçonaria, não faltou quem visse na obra um significado político oculto. Na realidade, o conteúdo de A Flauta Mágica consiste fundamentalmente na vontade dos homens de que a razão triunfe sobre o obscurantismo.
É o que acontece no final: Monostatos, a Rainha da Noite e seu séquito são devorados pelas trevas, ao passo que Sarastro, Tamino, Pamina e os Sacerdotes são iluminados pelos primeiros raios da manhã. Celebra-se então a vitória da luz sobre a escuridão.

sábado, 19 de novembro de 2011

Você Sabia? 1791: Estréia de “A Flauta Mágica” I


1º Parte
O compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart nasceu em Salzburgo, na Áustria, em 27 de janeiro de 1756. Seu nome completo era Johannes Chrisostomus Wolfgang Theophilus Mozart, mas posteriormente ele trocou o prenome Theophilus por Amadeus.
Menino prodígio, aprendeu com o pai, também músico, e já aos 7 anos realizou sua primeira turnê pela Europa como músico. Sua primeira ópera, La finta semplice, foi escrita em 1768, quando tinha apenas 12 anos.
Esperando encontrar trabalho fora de Salzburgo e da corte do arcebispo, Mozart viajou em 1777 para Munique, Mannheim e Paris com sua mãe, que morreu subitamente em 1778.
Sem perspectiva de trabalho, voltou a Salzburg em 1779 e se tornou o organista da corte do arcebispo, de onde se demitiu em 1781, tornando-se um dos primeiros músicos da história a empreender uma carreira musical sem o apadrinhamento e os benefícios da igreja ou da corte, ou mesmo de um mecenas rico.
Mozart mudou-se para Viena, onde se casou com Constanze Weber em agosto de 1782, contra a vontade do pai. Começou aí uma época de enorme criatividade. Mozart possuía um talento incomum. Quando sentava-se para compor, simplesmente imprimia com a pena o que já estava em sua cabeça, surpreendendo pela velocidade com que fluíam as notas.
Facilidade para assimilar influências...
Em sua produção musical, destacou-se pela perfeição de sua escritura, riqueza, originalidade, acuidade e sensibilidade, transcendendo todos os esquemas estabelecidos por antecessores e contemporâneos.
Continua...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da República uma Reflexão de 15 de Novembro...

O nome República vem do latim, res publica, que significa “coisa pública“. Mas será que hoje temos a coisa pública no Brasil? O que é uma republica? Como foi a proclamação da república no Brasil? Quais foram os fatores que levaram à proclamação da república? Um pequeno histórico desse ato,  uma conclusão, são tópicos contidos neste texto para reflexão dos iir.’.

O que é República?

República é o regime político em que o chefe de Estado é eleito pelo povo de forma direta ou indireta, por meio de uma assembléia representativa, para cumprir um mandato por “tempo determinado”. A república pode ser parlamentarista, sistema em que o poder se concentra no Parlamento, ou Presidencialista, em que o Chefe de Estado detém também a chefia de governo. Por definição, a organização política republicana está voltada para a gestão do interesse comum da sociedade. 

Como foi a Proclamação da República no Brasil?

A Proclamação da República ocorrida no Brasil em 15 de novembro de 1889, resultou na derrubada da monarquia, foi realizada por meio de uma rebelião militar, comandada pelo marechal Deodoro da Fonseca. Um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados por este marechal, deu um golpe de estado sem o uso de violência, depondo o Imperador Dom Pedro II. É bom lembrar que o grupo que “tomou o governo” era formado por membros da Maçonaria, como também se passou quando da independência em 1822 e de tantos outros fatos da história do Brasil.

Mas o que é “proclamar”?  Proclamar é apenas anunciar publicamente algo – no caso, que a Monarquia fora substituída pela República.

Fatores que levaram à proclamação da república:

Alguns dos Fatores que levaram à proclamação da república e ao golpe militar, que toma o governo de dom Pedro II, foram: a interferência do Imperador nas questões religiosas, confrontando-se com a Igreja Católica (que mantinha um bom poder); descontentamento dos Militares que se sentiam desprestigiados e sem poder;  descontentamento dos Proprietários Rurais; a Classe Média, que crescia muito na época e era formada por um diverso grupo de pessoas que queriam maior participação na Vida Pública do país, entre eles estavam funcionários públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas e comerciantes.

O último abalo da monarquia é o fim da escravidão, em 13 de maio de 1888. O Império perde o apoio de escravocratas, que aderem à República. Liderados pelos republicanos “históricos”, civis e militares, conspiram contra o império. O Comandante de grande prestígio, Marechal Deodoro da Fonseca , é convidado para comandar o golpe.

A Monarquia era formada por um tripé, um pé era o Exército, outro era a Igreja e o mais importante era o da Escravidão, quando esses pés começaram a “balançar”, acaba a monarquia no Brasil.

Em um pequeno histórico…

Vemos que os fatores que levaram à proclamação da República no Brasil, estão ligados principalmente a condições Sócio-econômicas, entre elas:

A libertação dos escravos, através da lei Áurea assinada pela princesa Isabel (apenas um ano antes da proclamação da república), foi o abalo final, deixa os “fazendeiros” sem sua mão de obra escrava e sem indenização por parte do governo (império), algo que fora cogitado, é claro que havia muitos fazendeiros que já se utilizavam da mão de obra dos imigrantes, “não escravos”, estes eram republicanos;

Os militares que estavam se sentindo “pobres” e sem prestígio, precisavam trabalhar em outras atividades para ter uma vida digna. Depois da Guerra do Paraguai, que durou de 1865 a 1870, o Exército passou a exigir mais respeito e a reconhecer sua importância;

Em 1870 começa o primeiro partido republicano no Brasil, ser contra a monarquia, era querer acompanhar as mudanças do mundo, modernizar o Brasil, incentivar a indústria e o trabalho assalariado;
A Igreja também teve forte influência, porque queria liberdade, ela vivia subordinada ao imperador, segundo uma tradição muito antiga, de Portugal, conhecida como padroado.
Então a igreja passa a apoiar a república a fim de possuir total liberdade.

Depois do golpe militar foi instituído no próprio dia 15 de novembro de 1889 um “Governo Provisório” Republicano,  então o Brasil deixa de ser uma monarquia imperialista e passa a ser uma República. Esse “governo provisório” foi formado, entre outros, pelo próprio Deodoro da Fonseca, executor de uma mudança construída ao longo do tempo.

Fica a reflexão para este  15 de Novembro...

Mas, depois de tanto tempo, e de um processo lento, podemos dizer que temos “a coisa pública”? Precisaríamos ter “coisas públicas”…  mas é isso que temos no “Brasil republicano”?

Ter a “coisa pública” não é só ter um “administrador” escolhido pelo povo, é muito mais, é termos as “coisas para o povo” e pelo povo. Mas… nós temos hospitais para o povo? Temos condições para a saúde do povo? Temos escolas de qualidade para o povo? Temos um transporte dessente para o povo?

Quando o Brasil era imperialista e tínhamos um Rei, Dom Pedro I e Dom Pedro II, talvez tivéssemos, proporcionalmente,  mais coisas públicas do que hoje na res publica...será?

sábado, 12 de novembro de 2011

V A I D A D E

A despeito das inestimáveis conquistas científicas e tecnológicas, o homem, este ser racional, ainda não aprendeu a conhecer a si próprio e aos seus semelhantes. Ainda não aprendeu as lições básicas do amor. Do amor na acepção ampla do termo. E por isso, o homem ainda não está em condições de ser totalmente feliz, devido à falta de conhecimento do homem sobre ele mesmo. Nos seus defeitos, que crescem em proporções geométricas, enquanto suas virtudes andam a passos de tartaruga. E um desses defeitos de personalidade, com certeza, é a vaidade.

O homem vaidoso gosta das pessoas e das coisas quando essas coisas e pessoas se transformam em verdadeiros espelhos; espelhos que refletem a sua própria imagem. É a atração pelos espelhos. São os espelhos dos bares, das lojas, os vidros espelhados que duplicam e embelezam as imagens que só o vaidoso enxerga. Mas também há outros espelhos, por extensão do termo, em que se mira o homem vaidoso. Os espelhos das opiniões a seu respeito. O espelho impresso, que traz o seu nome com destaque, em meio a tantos outros, só o dele brilha mais, é visível. Seu nome gravado num CD, chamado pelo telefone, impresso na revista, é de uma visão única, especial. Nada mais interessa ao seu redor. O vaidoso fica horas e horas contemplando aquele espetáculo, aquela espécie de reconhecimento prévio que ele já esperava.

Como soa bem seu nome ao telefone, escrito no envelope de uma carta. Quando o vaidoso escreve algo para o jornal, algum artigo, diminuto que seja, é o bastante para ele ler e reler várias vezes o seu texto. Todo o brilho do jornal parece que ocupou apenas aqueles centímetros quadrados da página onde consta seu texto com o seu nome.

O vaidoso não olha para os seus semelhantes no intuito de querer vê-los, por dentro, descobrir ou interessar-se por suas necessidades. Ele aguarda, apenas, o reconhecimento do próximo ao descobrir o que ele pensa a seu respeito. Quando o vaidoso conversa com os outros, o assunto é sempre acerca de si mesmo, de suas coisas, de suas idéias, de seu trabalho. Ele não consegue entender que haja coisa mais importante.

Quando o vaidoso chega numa festa ele percebe que o ambiente mudou, para melhor. Foi a sua chegada, ou por causa dela, que o brilho do ambiente modificou. Até então estava faltando alguma coisa de melhor. Ele sente isso. Que o assunto vai melhorar. Que as pessoas, finalmente, vão aprender alguma coisa com ele. Vão admirá-lo. E ele não vê a hora de iniciar o espetáculo.

Eu, as minhas coisas, os meus problemas, as minhas realizações. Há pessoas que só parecem ver o seu próprio rosto. Não conhece ninguém profundamente. Os pensamentos e idéias dos outros não lhe interessam, não fazem qualquer sentido. Seus pensamentos são muito mais importantes, mais lógicos, guardam maior sentido. Maior profundidade.

O escritor e jornalista Gustavo Corção, em “Lições de Abismo”, resume o perfil do vaidoso, segundo o qual : “todas as coisas, todas as opiniões,são como o espelho de sua própria importância, da sua própria face, que para ele é a grande, a única realidade, em torno da qual o mundo inteiro é uma imensa moldura”.

Já Rafael L. Fuentes, Doutor em Direito Canônico pela Universidade de São Tomás de Roma, assim se expressa: “O deslumbramento do vaidoso, essa espécie de elefantíase personalista que o coloca no centro do universo – poderia encontrar uma imagem plástica na figura mitológica do Narciso”.

Só para relembrar, Narciso era um jovem encantado com sua própria beleza. Um dia, ao ver refletido o seu rosto nas águas de um lago, sentiu-se tão atraído por si mesmo que ao tentar abraçar-se acabou morrendo afogado.

E quanta gente não conhecemos que, ainda hoje, continua afogado, asfixiado, extasiado, enamorado, enlouquecido pelo excessivo apreço e admiração que sente por si mesmo.

(*) Extraído de um texto de Domingos Oliveira Medeiros


Colaboração do  Ir.’.
Luiz Thomaz Amarante
ARLS Lealdade e Civismo-nº 2343
 Rito Moderno- GOSP/GOB - Santos - SP

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O que estou fazendo aqui ?

A Maçonaria tem três objetivos essenciais: a instrução moral, física e intelectual; a moral abrange a espiritualidade;  a física o conhecimento e a intelectual a mística. Os ensinamentos maçônicos buscam sempre nos lembrar os três deveres fundamentais do ser humano, os deveres para conosco, com a humanidade e para com Deus. Para com Deus reconhecendo sua presença em tudo e sua fabulosa obra, o universo. Para com a humanidade, consistindo em nossas famílias, a pátria e o universo, tendo como tarefa levar o conhecimento, a solidariedade e os nossos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade. Para conosco o nosso aperfeiçoamento, o desbastar da pedra bruta, a busca do equilíbrio entre a mente e o corpo.

Sendo esta a tarefa mais difícil de todas, a de olhar para dentro de nós mesmos, reconhecendo nossos defeitos, nossas limitações e ainda em certos momentos encontrar em nós sentimentos e atitudes as quais combatemos por princípio. Termos a consciência de nossa ignorância.

Todas as vezes que nos vemos irritados, insatisfeitos, atribuindo nosso insucesso a causas externas, como: pessoas, trabalho, dificuldade financeira, devemos neste momento olhar para dentro de nós mesmos, pois o bem estar, a felicidade, o equilíbrio como queira se chamar está dentro de nós, pois o mundo não se adaptará a nós, mas a nossa visão do mundo sim. Esta pode ser modificada e só depende de nós. Busque através de Deus, do conhecimento, do autocontrole, de qualquer forma, mas busque sempre.

Todos nós passamos por momentos muito bons e também revezes, temos muitas histórias de vida e de morte também e em vários destes estavam vocês, meus queridos irmãos, nos bons e nos difíceis. Quanto deveu uns aos outros?

Partilhando conhecimentos e ensinamentos, alegrias e tristezas. A verdadeira fraternidade.

É comum após alguns anos de maçonaria, alguns se interrogarem, o que estou fazendo aqui? Será que estou sendo útil ou será que a Maçonaria me é útil?

Com freqüência, encontro irmãos adormecidos, por este ou aquele por aquele motivo, muitos dizem “a maçonaria não é mais a mesma”, “ maçonaria virou copo d’água”. Muitos acham que a maçonaria deve mudar o mundo, a política, a sociedade toda, mas sequer consegue mudar a si mesmo, nem sequer reconhecer seus defeitos.

Hoje vivemos em imensos conglomerados urbanos, com família desfeitas, drogas, falta de Deus, com modelos vendidos na mídia de felicidade irreais e distorcidos a massacrarem nossos jovens levando a frustrações, objetivos a serem alcançados a qualquer preço. Pessoas com problemas psíquicos graves, não mais em pequenas cidades, onde a influência dos justos e de boa formação era a regra, por isto temos tanta dificuldade em influenciar em massa, mas podemos e devemos continuar o trabalho pequeno em extensão, mas de enorme valor.

Não fossem as leis, mesmo com graves distorções viveríamos em condições piores do que animais, pois o ser humano é destrutivo em sua essência, e isto fica evidente quando suas necessidades não são satisfeitas.

Meus queridos irmãos, a maçonaria não é um reduto de homens perfeitos, mas sim um seleto grupo que busca a superação humana, a sabedoria e o conhecimento que não vem do dia para a noite e sim de forma gradual, se nós o permitirmos e trabalharmos.

Cada reunião em Loja é rica do inicio ao fim, basta enxergar, algumas melhores que outras, mas sempre muito produtivas. A presença de cada irmão traz Luz a Loja, esta Luz é conhecimento, é riqueza é espiritualidade, cada um com seu espírito formando uma egrégora positiva e construtiva.

Por tudo isto e resumidamente venho a esta Loja para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros. Para glorificar a verdade e a justiça, certo de que tudo isto ainda existe dentro de mim, e é por isto que estou aqui.

Colaboração do Ir.'.
Wellington Oliveira, M:.M:.
ARLS Igualdade 119, Grande Oriente Paulista (GOP), Brasil

domingo, 30 de outubro de 2011

O S.'.A.'.D.'.U.'. e a Cadeia de União...

O S.’.A.’.D.’.U.’. estava sentado, meditando, sob a sombra de um pé de jabuticaba. Lentamente o Senhor do Universo erguia sua mão e colhia uma e outra fruta, saboreando o fruto de sua criação. Ao sentir o gosto adocicado de cada uma daquelas frutas fechava os olhos e permitia um sorriso caridoso, feliz, ao mesmo tempo em que mantinha um ar complacente.
Foi então que, das nuvens, surge um de seus Arcanjos vindo em sua direção.
Diz a lenda que a voz de um Anjo é como o canto de mil baleias. É como o pranto de todas as crianças do mundo. É como o sussurro da brisa.
O Arcanjo tinha asas brancas como a neve: imaculadas.
Levemente, desce ao lado do S.’.A.’.D.’.U.’. e ajoelhando a seus pés disse:
Senhor, visitei a vossa criação como pediste. Fui a todos os cantos, estive no Sul, no Norte, no Oriente e no Ocidente. Vi e fiz parte de todas as coisas. Observei cada uma das suas crianças humanas. Notei que em seus corações havia uma Iniciação, eram iniciados Maçons e que, deste a cada um destes, apenas uma asa. Senhor... Eles não podem voar apenas com uma asa!
O S.’.A.’.D.’.U.’. na brandura de sua benevolência, respondeu pacientemente a seu Anjo:
Sim. Eu sei disso. Sei que fiz os Maçons com apenas uma asa.
Intrigado com a resposta, o Anjo queria entender, e voltou a perguntar:
 Senhor, mas porque deu aos Maçons apenas uma asa quando são necessárias duas asas para se poder voar... Para poderem ser livres?
Então responde o S.’.A.’.D.’.U.’.:
Eles podem voar sim, meu Anjo. Dei aos Maçons apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor. Para poderem evoluir levemente... Para voar, meu Arauto, você precisa de suas duas asas. Embora livre, você estará sempre sozinho, ou será somente acompanhado pelos demais. Como os pássaros que, ao mesmo tempo estão juntos, e em seguida debandam.... - Mas os Maçons com sua Única asa, necessitarão sempre de darem-se às mãos e entrelaçarem seus braços, assim terão suas duas asas.
Na verdade, cada um deles sempre terá um par de asas. Em cada canto do mundo sempre encontrarão um outro ir.’. com uma outra asa, e assim, sempre estará se completando, sempre sendo um par. Dei aos Maçons a verdadeira Liberdade a cada um dei-lhe também, em Igualdade, uma única asa, para que desta forma, possam sempre viver em Fraternidade.

(Autoria desconhecida. Com Adaptações.)

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Dia da FRATERNIDADE e FILANTROPIA - Loja Guatimozim

Meus Respeitáveis iir.’.
É com grande prazer que convidamos a todos a participarem com a família Guatimozim de um dia muito especial e feliz.
No dia 03 de Novembro será realizado o encerramento do ano letivo da Escola Maria Teixeira, onde os alunos passarão um agradável dia de recreação, com piscina, campo de futebol, ping-pong entre outras atividades na AGEPOL.

Conheça um pouco mais sobre a escola: História e Projetos.

A Escola Maria Teixeira é uma escola da zona rural, situada em Luziânia - GO, que oferece ensino fundamental de 1º a 5º ano, atendendo gratuitamente com qualidade a 185 alunos, entre crianças e adolescentes de baixa renda no ensino comum especial, em regime de inclusão educacional, alunos com síndrome down, autismo, deficiências mental, física, auditiva, dentre outras, bem como na alfabetização de adultos, sendo mantida por meio de doações.
Convite
 
 03.11 - Dia Feliz:
Local: Clube da Agepol
Horário: 10h às 16h
Endereço: SCES Trecho 2 lote 02/19 próximo a ASCADE.
Contamos com o apoio de todos os iir.'. para ainda mais abrilhantar este nosso evento.
                      

Marlon Marcos Dantas Araújo
                   Venerável Mestre

domingo, 23 de outubro de 2011

A.'.R.'.L.'.S.'.GUATIMOZIM - Benfeitora da Ordem

 
Este ano a Loja GUATIMOZIM nº 2107, Primaz do Rito Brasileiro no Distrito Federal, completou o seu 30º aniversário. Hoje o Rito conta com 8 lojas  no DF e mais de 320 espalhadas por todo território nacional.
Conheça um pouco da história da Loja,  que foi fundada em 7 de junho de 1981 por um grupo de valorosos irmãos,  acessando o link.: História e Fundação
Neste Jubileu de Pérola, a Loja foi agraciada com o título de BENFEITORA DA ORDEM, por meio do Ato n° 14596, de 28 de JULHO de 2011, concedido pelo Soberano Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil.
Motivo de júbilo tamanha deferência à Loja e a todos os Ir.’. que fortalecem as colunas do Rito Brasileiro por todo o nosso grande País.
Parabéns.
                                              Vejam o título recebido pela GUATIMOZIM:
clik para ampliar

Iniciação - JOÃO ROSÁRIO DÓRIA nº 2.533

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Palestra - A PROFECIA MAIA

Respeitáveis iir.’.
Convidamos a todos a assistirem palestra de nosso querido ir.’. YOLANDO BARBOSA CASTRO, a qual será realizada no dia 19.10.11, às 20h  no TEMPLO III, na  sede do GODF, 415-Norte.
Clique para ampliar
Como o tema: A PROFECIA MAIA
 Contamos com a presença de todos.
A.’.R.’.L.’.S.’. LIBERTADORES DAS AMÉRICAS 3380

domingo, 2 de outubro de 2011

1/4 de Hora - Literatura

3º EDIÇÃO DO LIVRO NORMAS - RITUALÍSTICA - ESTRUTURA - RITO BRASILEIRO - AUTOR: IR.'. WILLIAN FELÍCIO MOTA

Este Livro foi elaborado, com o intuito de apresentar aos Irmãos, os mais variados assuntos sobre o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos, não na intenção de esgotar todos esses assuntos, mas, que pudesse conter a maior quantidade de Informações possível. Não é um Livro doutrinário é informativo.
Os assuntos contidos neste Livro estão editados em dois volumes: o primeiro, sobre assuntos do simbolismo, no segundo, assuntos gerais sobre o Rito Brasileiro.
Preço dos dois volumes R$100,00, mais despesas de remessa via correio.
Ir.'. WILLIAN FELÍCIO MOTA

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Seminário Maçônico "Brasil sem Pobreza

Dia 1° de outubro (Sábado) Seminário Maçônico "Brasil sem Pobreza" Veja a programação e outras informações.
O século XXI coloca desafios para a humanidade. Depende de nós se este século apresentará uma nova Renascença ou o começo de uma era de obscuridade.
No atual contexto histórico planetário, um dos objetivos mais importantes para a humanidade será o atendimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU - as Metas do Milênio - em todos os níveis: municipal, regional, nacional e mundial. Todas as conquistas humanas que o mundo assistirá serão inócuas se não conseguirmos erradicar os dramas da fome, da miséria, do analfabetismo, da mortalidade infantil e das gestantes, das doenças endêmicas, da destruição da natureza, da falta de solidariedade e da falta de retos meios de vida.
A Maçonaria que possui um fundo de historicidade no mundo e no Brasil não poderia estar ausente dessa tarefa hercúlea que assistiremos nos próximos anos. Não basta mais nos vangloriarmos de nosso prestimoso auxílio na Independência do Brasil, na Abolição da Escravatura, na Proclamação da República. Trata-se agora de encarar um dos grandes desafios do século XXI no Brasil: a luta contra a pobreza absoluta.
Para tanto, o Grande Oriente do Distrito Federal – GODF - realizará no dia 1º de outubro de 2011 o I Seminário Maçônico “Brasil sem pobreza”.
Assim como hoje nos parece absurdo ter existido escravidão no Brasil em pleno século XIX e termos sido um dos últimos países a aboli-la; daqui a cinquenta anos os nossos pósteros se perguntarão: como pudemos conviver com a miséria absoluta no Brasil neste começo de século XXI?
Iniciativas como esta serão o início de um grande programa de erradicação de miséria que pretende atingir todo o país. Todas as forças vivas da sociedade civil, juntamente com o GODF e com o Movimento Nacional Brasil Sem Pobreza, em apoio às políticas públicas governamentais, deverão envidar esforços para dar um basta neste flagelo que nos agride.
A FORÇA MAÇÔNICA do GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL inicia, através deste Seminário, um convite aos maçons, governo, sociedade e a todos os homens e mulheres de boa vontade – a nos irmanarmos nesta tarefa gigantesca de erradicarmos a Miséria Absoluta, no Brasil e no Distrito Federal, em particular.
O desafio é tão significativo que, para ser efetivamente realizado, depende de que toda a sociedade se mobilize. Para tanto, é imperativo que os Governos Federal, Estaduais, do Distrito Federal, e Municipais, entidades públicas e privadas, associações de classes, Universidades, a sociedade civil organizada (ONGs/OSCIPS), de uma forma geral, coloquem apoio político e recursos para a difusão, promoção e fortalecimento desse sério problema.
Que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine a todos neste início de campanha que pretende incendiar todo o Brasil nesta jornada do bem.
Lucas Francisco Galdeano - Grão-Mestre Distrital, em exercício.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Pedra Bruta e a Polida...

Ninguém se torna maçom sozinho, antes é iniciado por quem já passou por idêntica cerimônia, numa cadeia que remonta às difusas origens da maçonaria. É necessário que alguns vão chegando, pois que todos vão partindo um pouco a cada dia que passa. E se a diferença de idades permite que a cada um aproveite o contato com gerações diferentes da sua de uma forma fraternal que dificilmente se vê neste mundo, não cessa, por outro lado, de nos fazer recordar, serenamente, que a todos espera o mesmo destino.

Onde o jovem recorre à força, o homem maduro usa da astúcia, e o velho da delicadeza. Um sorve, de um trago só, o que lhe puserem à frente; o outro só bebe se valer a pena; o último aprendeu a saborear, gota a gota, o fundinho da última garrafa da sua bebida favorita, que já não se faz mais. Onde um vê defeitos, outro vê diferenças de feitio, e o último sorri sozinho, com saudades das idiossincrasias de um irmão que partiu.

Cada um, no seu caminho, pisa onde escolhe pisar, na certeza de que se olhar para onde puseram os pés aqueles que o antecederam, descobrirá com mais facilidade onde se encontram as poças e as pedras. É esse saber - que não se ensina, mas que se aprende pela observação - que se encontra no coração da maçonaria.

Ser maçom é querer aperfeiçoar-se, tornar-se melhor, ser bom. A maçonaria não ensina nem explica por que ou para quê. Não promete nada em troca desse melhoramento - e muito menos oferece qualquer salvação eterna. Isso é assunto para a religião, a crença e/ou a fé de cada um. Cada um terá as suas razões, os seus objetivos, e a sua visão para o querer ser melhor; a maçonaria apenas facilita os meios para consegui-lo.

O maçom sabe que o seu trabalho só acaba na sua morte. Sabe que este mundo lhe nega a perfeição, e que esta lhe é inatingível. Não obstante, não cessa de procurar aproximar-se sempre um pouco mais. Sabe que o seu tempo é finito, mas é todo aquele que terá, assim como sabe também que o seu caminho é aquele que tiver percorrido, e o seu destino o lugar onde acabar por parar. Dono do seu percurso, senhor do seu tempo, mestre da sua vida, cada maçom lustrar a sua pedra, buscar a sua Luz, rumo ao seu Oriente, até que a partida para o Oriente Eterno o liberte por fim.

sábado, 17 de setembro de 2011

Banquete Ritualístico - 21.09.2011

INFORMES:
IIr.'.
Será realizado no dia 21 de setembro de 2011 ás 20h  no Salão de Festas da Loja Aurora de Brasília, 304 Norte - Bloco A - Subsolo, Banquete Ritualístico. Os Ven.'. M.'. das 8 Lojas do Rito Brasileiro no DF contam com a presença de todos os  IIr.'.

Os IIr. que desejarem adquirir os convites podem entrar em contato pelo e-mail: lojas.ritobrasileiro.df@gmail.com
Os convites estarão a venda até o dia 19.09.
Ir. Nelson (Mestre de Banquetes)

Comemoração ao 27º Aniversário da A.'. R.'. L.'. S.'. Pioneiros de Brasília


INFORMES II :

 IIr.'. dia 19.09.11 - será realizada Sessão Magna em Comemoração ao 27º Aniversário da A.'. R.'. L.'. S.'. Pioneiros de Brasília, com a presença do Ir.'. Nei Inocêncio.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA...REFLEXÃO.

Uma certa manhã uma estranha assembléia ocorreu na carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência da reunião, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa?

Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse também a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse a única perfeita. Do mesmo modo a trena queixou-se do lápis que vivia só na marcação.

Nesse momento entrou o carpinteiro, organizou as ferramentas, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Fez o uso do lápis, do martelo, da lixa, da trena, do parafuso e de outros. Finalmente, ao cair da tarde, a rústica madeira em que trabalhava se converteu num fino móvel de sala. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

Senhores, ficou demonstrado que temos vários defeitos, mas o carpinteiro trabalha somente com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia ouvindo o que disse o serrote entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, que a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe bem conduzida era capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram assim a alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

Reflexão:Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando buscamos com sinceridade os pontos fortes, as qualidades dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os que agem com sabedoria.

Autor desconhecido

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Poder da Maçonaria - NatGeo [Parte 01-05]

Maçonaria no Brasil


A Maçonaria é a maior e mais antiga organização fraternal do planeta. Não se sabe exatamente como e quando começou. Para muitos estudiosos, a maçonaria se originou na Idade Média com as sociedades, também conhecidas como guildas dos construtores das catedrais e castelos. Há evidências, segundo ainda outros autores, de que a maçonaria foi influenciada, em seus primórdios, pela Ordem dos Cavaleiros Templários, um grupo de monges, cristãos e guerreiros formado em 1118 para ajudar e proteger peregirnos em suas viagens à Terra Santa.

Maçonaria no Brasil
 Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas. Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.
A libertação dos escravos no Brasil foi, não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos.
Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.
Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.

Fonte:
Ação Maçonica Internacional
www.aminternacional.org

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

7 de Setembro e a Maçonaria


É fato histórico que a Ordem Maçônica em muito contribuiu para a efetiva emancipação político-social do Brasil. Nós, maçons, devemos sempre prestar homenagens aos nossos irmãos responsáveis pelas ideias e ideais que lançaram os raios da Luz da Verdade por sobre nossa Nação, elevando nosso País à qualidade soberano perante as demais nações do globo terrestre.
Existe entre nós um laço sagrado, um sentimento da união fraternal. Este sentimento nos move e nos une a cada Reunião que realizamos e nos faz permanecer uníssonos num só sentimento de fraternidade, verdadeiro imorredouro abraço. Homens de bons propósitos, perseguindo incansavelmente, a perfeição. Homens preocupados em ser, em transcender, num preito a espiritualidade e a crença no que é bom e no que é justo. Pregamos o dever e o trabalho. Dedicamo-nos à família acima de tudo, célula mater da sociedade e, por conseguinte, da nossa pátria e da humanidade. Dedicamo-nos ao bem estar da sociedade, pois temos por finalidade precípua ver feliz a humanidade: pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pela solidariedade e pelo respeito à autoridade e à crença de cada um. Somos incansáveis na defesa da pátria. Rendemos culto a Deus, a quem chamamos, em respeito a todas religiões, de Grande Arquiteto do Universo.
Em todo o mundo as sociedades maçônicas sempre se organizaram para beneficiar sua nação e seu povo e no Brasil não poderia ser diferente.
No início do século XVIII, com o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, alguns grupos pensaram na independência política do Brasil, de forma que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreram, então, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas. Em todos estes movimentos a Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já existentes.
Embora tenha, a Maçonaria brasileira, se iniciado em 1787, com a Loja Cavaleiros da Luz, criada na povoação da Barra, em Salvador, Bahia, só em 1822, quando a campanha pela independência do Brasil se tornava mais intensa, é que iria ser criada sua primeira Potência, com jurisdição nacional, exatamente com a incumbência do levar a cabo o processo de emancipação do país.
Nessa época, funcionava no Rio de Janeiro, a Loja Maçônica “Comércio e Artes”, da qual eram membros vários homens ilustres da corte como o Cônego Januário da Cunha Barbosa, Joaquim Gonçalves Ledo e José Clemente Pereira entre outros.
O Brigadeiro Domingos Alves Branco Muniz Barreto, em uma Sessão da Loja “Comércio e Artes”, propôs que se conferisse ao Príncipe D. Pedro I, o título de “Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil”. D. Pedro aceitou o título, propondo apenas a supressão do termo “Protetor”. Os maçons, habilmente, arquitetaram o desenrolar do 7 de setembro de 1822, lançando a ideia da convocação de uma Constituinte. Gonçalves Ledo e Januário Barbosa redigiram o projeto e, no dia 3 de junho, foi publicado o Decreto convocando a Assembleia Geral Constituinte e Legislativa.
A proposta de admissão do Príncipe na Ordem, a 13 de julho de 1822, foi aprovada e a 2 de agosto, D. Pedro era iniciado na Loja “Comércio e Artes”, recebendo o nome de “Guatimozim”. Na tarde de 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, D. Pedro atendeu às recomendações da Maçonaria e o grito, “Independência ou Morte” segundo Adelino de Figueiredo Lima, era a denominação de uma das “palestras” da sociedade secreta “Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz”, fundada por José Bonifácio.
Hoje a nossa luta não é mais pela independência da nossa Nação. Hoje, estamos unidos na defesa intransigente da ética e da moral, propugnando sempre pelo engrandecimento moral de nosso País. Estamos sempre envolvidos em movimentos que priorizem, notadamente, as políticas em prol da educação, do combate ao uso de drogas, na proteção ao meio ambiente através de políticas que garantam a sua preservação, a qualidade de vida da população e ao mesmo tempo possibilite o desenvolvimento sustentável, que garantam a liberdade de imprensa, como alicerce do Estado democrático de direito, o exercício do voto consciente, afastando do cenário político candidatos não comprometidos com o decoro necessário ao desempenho da função pública, enfim onde houver uma causa justa a Maçonaria se fará presente. Estamos sempre buscando estabelecer parcerias com o Governo e com a sociedade organizada para o atingimento de nossos objetivos.
Nós, maçons, estaremos sempre prontos a servir ao nosso Brasil na luta contra toda forma de desigualdade e injustiça. Seremos guerreiros destemidos e incansáveis contra nefasta propagação do germe da corrupção no território pátrio, como se fosse epidemia, contaminando e destruindo os princípios morais e básicos da civilidade, afetando a todos, inclusive comprometendo as futuras gerações. Se o Supremo Arquiteto do Universo nos permitir, poderemos bradar em alto e bom tom: VIVA A INDEPENDÊNCIA MORAL DO BRASIL. Sabemos quem somos e para onde vamos!