I - UM CAVALEIRO ROSA-CRUZ
Em 1834, Miguel Antônio Dias, sob o pseudômino de UM CAVALEIRO ROSA-CRUZ, lança em Portugal, na cidade de Lisboa, o livro "Biblioteca Maçônica" ou "Instrução Completa do Franco-Maçon", que se constituía uma obra clássica inspirada num dos mais famosos manuais franceses da época, o de François Etiene Bazot, e essa edição abrangia apenas os Ritos Francês e de Adoção. O que nos chama atenção é o Prólogo dessa importante obra, onde o autor solicitava aos Orientes de Portugal e do Brasil a criação de um Rito novo e independente, que tendo por base os Três Graus Simbólicos e comum a todos os Ritos, tivesse, contudo, os Altos graus Misteriosos diferentes e nacionais.
Sua proposta foi considerada por muitos um exagero, pois salientavam que "a Maçonaria Universal não poderia tornar-se nacional, apenas".
Contudo, entendemos e acordamos que o autor não propunha quebrar o Landmark da Universalidade Doutrinária da Tradição Maçônica; ele o afirma nos três graus simbólicos, que seriam comuns a todos os Ritos, porém os Altos Graus "seriam formulados sob a influência do meio histórico e geográfico da Pátria em que se vive, sob sua índole, inspiração e pendores".
O Grão-Mestre Álvaro Palmeira, consolidador do moderno Rito Brasileiro e seu Grande Instrutor-Geral, destaca que a Maçonaria é universal e una, mas em cada País assume características peculiares, consoante a história e a índole de cada povo, exatamente como acontece com a Arte, a Ciência e a Religião.
Continua...
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