quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Seminário Maçônico "Brasil sem Pobreza

Dia 1° de outubro (Sábado) Seminário Maçônico "Brasil sem Pobreza" Veja a programação e outras informações.
O século XXI coloca desafios para a humanidade. Depende de nós se este século apresentará uma nova Renascença ou o começo de uma era de obscuridade.
No atual contexto histórico planetário, um dos objetivos mais importantes para a humanidade será o atendimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU - as Metas do Milênio - em todos os níveis: municipal, regional, nacional e mundial. Todas as conquistas humanas que o mundo assistirá serão inócuas se não conseguirmos erradicar os dramas da fome, da miséria, do analfabetismo, da mortalidade infantil e das gestantes, das doenças endêmicas, da destruição da natureza, da falta de solidariedade e da falta de retos meios de vida.
A Maçonaria que possui um fundo de historicidade no mundo e no Brasil não poderia estar ausente dessa tarefa hercúlea que assistiremos nos próximos anos. Não basta mais nos vangloriarmos de nosso prestimoso auxílio na Independência do Brasil, na Abolição da Escravatura, na Proclamação da República. Trata-se agora de encarar um dos grandes desafios do século XXI no Brasil: a luta contra a pobreza absoluta.
Para tanto, o Grande Oriente do Distrito Federal – GODF - realizará no dia 1º de outubro de 2011 o I Seminário Maçônico “Brasil sem pobreza”.
Assim como hoje nos parece absurdo ter existido escravidão no Brasil em pleno século XIX e termos sido um dos últimos países a aboli-la; daqui a cinquenta anos os nossos pósteros se perguntarão: como pudemos conviver com a miséria absoluta no Brasil neste começo de século XXI?
Iniciativas como esta serão o início de um grande programa de erradicação de miséria que pretende atingir todo o país. Todas as forças vivas da sociedade civil, juntamente com o GODF e com o Movimento Nacional Brasil Sem Pobreza, em apoio às políticas públicas governamentais, deverão envidar esforços para dar um basta neste flagelo que nos agride.
A FORÇA MAÇÔNICA do GRANDE ORIENTE DO DISTRITO FEDERAL inicia, através deste Seminário, um convite aos maçons, governo, sociedade e a todos os homens e mulheres de boa vontade – a nos irmanarmos nesta tarefa gigantesca de erradicarmos a Miséria Absoluta, no Brasil e no Distrito Federal, em particular.
O desafio é tão significativo que, para ser efetivamente realizado, depende de que toda a sociedade se mobilize. Para tanto, é imperativo que os Governos Federal, Estaduais, do Distrito Federal, e Municipais, entidades públicas e privadas, associações de classes, Universidades, a sociedade civil organizada (ONGs/OSCIPS), de uma forma geral, coloquem apoio político e recursos para a difusão, promoção e fortalecimento desse sério problema.
Que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine a todos neste início de campanha que pretende incendiar todo o Brasil nesta jornada do bem.
Lucas Francisco Galdeano - Grão-Mestre Distrital, em exercício.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Pedra Bruta e a Polida...

Ninguém se torna maçom sozinho, antes é iniciado por quem já passou por idêntica cerimônia, numa cadeia que remonta às difusas origens da maçonaria. É necessário que alguns vão chegando, pois que todos vão partindo um pouco a cada dia que passa. E se a diferença de idades permite que a cada um aproveite o contato com gerações diferentes da sua de uma forma fraternal que dificilmente se vê neste mundo, não cessa, por outro lado, de nos fazer recordar, serenamente, que a todos espera o mesmo destino.

Onde o jovem recorre à força, o homem maduro usa da astúcia, e o velho da delicadeza. Um sorve, de um trago só, o que lhe puserem à frente; o outro só bebe se valer a pena; o último aprendeu a saborear, gota a gota, o fundinho da última garrafa da sua bebida favorita, que já não se faz mais. Onde um vê defeitos, outro vê diferenças de feitio, e o último sorri sozinho, com saudades das idiossincrasias de um irmão que partiu.

Cada um, no seu caminho, pisa onde escolhe pisar, na certeza de que se olhar para onde puseram os pés aqueles que o antecederam, descobrirá com mais facilidade onde se encontram as poças e as pedras. É esse saber - que não se ensina, mas que se aprende pela observação - que se encontra no coração da maçonaria.

Ser maçom é querer aperfeiçoar-se, tornar-se melhor, ser bom. A maçonaria não ensina nem explica por que ou para quê. Não promete nada em troca desse melhoramento - e muito menos oferece qualquer salvação eterna. Isso é assunto para a religião, a crença e/ou a fé de cada um. Cada um terá as suas razões, os seus objetivos, e a sua visão para o querer ser melhor; a maçonaria apenas facilita os meios para consegui-lo.

O maçom sabe que o seu trabalho só acaba na sua morte. Sabe que este mundo lhe nega a perfeição, e que esta lhe é inatingível. Não obstante, não cessa de procurar aproximar-se sempre um pouco mais. Sabe que o seu tempo é finito, mas é todo aquele que terá, assim como sabe também que o seu caminho é aquele que tiver percorrido, e o seu destino o lugar onde acabar por parar. Dono do seu percurso, senhor do seu tempo, mestre da sua vida, cada maçom lustrar a sua pedra, buscar a sua Luz, rumo ao seu Oriente, até que a partida para o Oriente Eterno o liberte por fim.

sábado, 17 de setembro de 2011

Banquete Ritualístico - 21.09.2011

INFORMES:
IIr.'.
Será realizado no dia 21 de setembro de 2011 ás 20h  no Salão de Festas da Loja Aurora de Brasília, 304 Norte - Bloco A - Subsolo, Banquete Ritualístico. Os Ven.'. M.'. das 8 Lojas do Rito Brasileiro no DF contam com a presença de todos os  IIr.'.

Os IIr. que desejarem adquirir os convites podem entrar em contato pelo e-mail: lojas.ritobrasileiro.df@gmail.com
Os convites estarão a venda até o dia 19.09.
Ir. Nelson (Mestre de Banquetes)

Comemoração ao 27º Aniversário da A.'. R.'. L.'. S.'. Pioneiros de Brasília


INFORMES II :

 IIr.'. dia 19.09.11 - será realizada Sessão Magna em Comemoração ao 27º Aniversário da A.'. R.'. L.'. S.'. Pioneiros de Brasília, com a presença do Ir.'. Nei Inocêncio.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA...REFLEXÃO.

Uma certa manhã uma estranha assembléia ocorreu na carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência da reunião, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa?

Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Disse que ela era muito áspera no tratamento com os demais. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse também a trena, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse a única perfeita. Do mesmo modo a trena queixou-se do lápis que vivia só na marcação.

Nesse momento entrou o carpinteiro, organizou as ferramentas, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Fez o uso do lápis, do martelo, da lixa, da trena, do parafuso e de outros. Finalmente, ao cair da tarde, a rústica madeira em que trabalhava se converteu num fino móvel de sala. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

Senhores, ficou demonstrado que temos vários defeitos, mas o carpinteiro trabalha somente com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia ouvindo o que disse o serrote entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, que a lixa era especial para limar e afinar asperezas e a trena era precisa e exata. Sentiram-se então como uma equipe bem conduzida era capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram assim a alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.

Reflexão:Ocorre o mesmo com os seres humanos. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa.
Ao contrário, quando buscamos com sinceridade os pontos fortes, as qualidades dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades e enxergar atributos, isto é para os que agem com sabedoria.

Autor desconhecido

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Poder da Maçonaria - NatGeo [Parte 01-05]

Maçonaria no Brasil


A Maçonaria é a maior e mais antiga organização fraternal do planeta. Não se sabe exatamente como e quando começou. Para muitos estudiosos, a maçonaria se originou na Idade Média com as sociedades, também conhecidas como guildas dos construtores das catedrais e castelos. Há evidências, segundo ainda outros autores, de que a maçonaria foi influenciada, em seus primórdios, pela Ordem dos Cavaleiros Templários, um grupo de monges, cristãos e guerreiros formado em 1118 para ajudar e proteger peregirnos em suas viagens à Terra Santa.

Maçonaria no Brasil
 Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria, presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcional contribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida. De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico, A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas. Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.
Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa, o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obras sacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Ao bom observador e conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre, detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando um triangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.
A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centro da bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.
A libertação dos escravos no Brasil foi, não há como negar, uma iniciativa de maçons, um empreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos.
Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos outros.
A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimento maçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.
Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e condenando as injustiças.

Fonte:
Ação Maçonica Internacional
www.aminternacional.org